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Mais de 20 mil participaram na maior edição de sempre do Dia das Acessibilidades

"O sonho é que, daqui a 10 anos, o nosso trabalho já não seja necessário e que qualquer pessoa, com ou sem mobilidade reduzida, consiga viver, trabalhar e desfrutar deste país, que tem tanto para nos oferecer”

Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Salvador assinalou o Dia das Acessibilidades. De Norte a Sul do país, incluindo ilhas, mais de 20 mil pessoas aderiram a esta causa e quiseram saber mais sobre esta temática, que continua a ser um dos principais fatores de exclusão social de pessoas com mobilidade reduzida.

O dia começou com uma palestra para as Escolas, do 1º ao 12º ano. A adesão foi massiva e transversal a diversas disciplinas, da Cidadania, à Matemática, passando pelo Português ou pela Geografia. Foram 19.942 participantes, num total de 924 turmas inscritas e 228 escolas que, para além da palestra, organizaram ainda diversos peddypapers e deram oportunidade aos alunos de se sentar numa cadeira de rodas e sentir, na pele, esta realidade.

A tarde foi dedicada a empresas, Universidades e restauração, num total de 6 palestras e mais de 400 participantes. Banco de Portugal, Talenter, Cisco e Farftech foram algumas das empresas que quiseram envolver os seus colaboradores e sensibilizar para a necessidade de um mercado de trabalho mais inclusivo e acessível.

Em parceria com a Zomato Portugal, a Associação Salvador quis também sensibilizar trabalhadores, responsáveis e donos de restaurantes para a importância de tornar os seus estabelecimentos acessíveis a todos aqueles que deles querem usufruir. Esta palestra contou ainda com a participação do restaurante Dote | Cervejaria Moderna, que deu o seu testemunho e exemplo de boas práticas.

A terminar este dia com chave de ouro, mais de 40 pessoas juntaram-se na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e na Avenida dos Aliados, no Porto, para um Passeio das Acessibilidades.

Naquelas que são das principais artérias do país e, simultaneamente, das menos acessíveis, a Associação Salvador quis sensibilizar comerciantes e transeuntes para o problema que é a falta de acessibilidades nas cidades, vilas e aldeias deste país, tornando-se verdadeiras prisões para quem nelas não consegue circular e (sobre)viver.

Ricardo Carriço, Laurinda Alves, Francisco Guimarães e Vasco Morgado, Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, foram algumas das personalidades que aceitaram o convite da Associação Salvador e se sentaram numa cadeira de rodas, sentindo de forma clara as dificuldades que estas pessoas enfrentam diariamente.

“Este foi um dia muito importante, não apenas para a Associação Salvador, mas para todas as pessoas com mobilidade reduzida. Hoje, estamos mais perto de tornar Portugal um país mais inclusivo e acessível a todos. Conseguimos sensibilizar e impactar praticamente todas as vertentes da sociedade, com especial enfoque nas crianças, que serão o futuro e que estão agora mais alerta para esta temática. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas sabemos que estamos no caminho certo. O sonho é que, daqui a 10 anos, o nosso trabalho já não seja necessário e que qualquer pessoa, com ou sem mobilidade reduzida, consiga viver, trabalhar e desfrutar deste país, que tem tanto para nos oferecer”, refere Salvador Mendes de Almeida, Presidente e Fundador da Associação Salvador.

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