Grande surpresa na maior Conferência Global de Tecnologia – Web Summit – foi o físico Stephen Hawking.
Durante a intervenção de Nuno Sebastião, presidente-executivo da startup portuguesa Feedzai, o físico britânico Stephen Hawking surge nos ecrãs gigantes e é recebido com uma onda de fortes aplausos apesar de não estar fisicamente em palco.
É apresentado por Nuno Sebastião como aquele que melhor representa o espírito de pioneirismo.
Através de um vídeo, Hawking veio falar de inteligência artificial, defendendo que pode ser o mais importante símbolo da nossa civilização. A inteligência artificial tem um papel central e pode ter a capacidade de atenuar os danos que a industrialização causou no mundo. O próprio Hawking comprova a importância e valor da inteligência artificial na sua vida, pois só conseguiria se exprimir e ser ouvido através do dispositivo electrónico que o permite falar.
Mas embora tudo pareça maravilhoso, Hawking refere que a “inteligência artificial pode ser a melhor ou a pior coisa para a humanidade” e reconhece que “há uma diferença entre o que pode ser atingido pelos humanos e o que pode ser atingido pelos computadores”. Mais ainda por ser um investigador de excelência, Hawking alerta para os perigos e a necessidade de estar atentos, pois independentemente de todas as vantagens que a inteligência artificial pode trazer “podemos ser destruídos por ela”.
Stephen Hawking, que dispensa apresentações, é um exemplo de superação.
Aos 21 anos foi-lhe detetada a doença de esclerose lateral amiotrófica (ELA), contudo nunca deixou que o seu talento e a sua inteligência fossem travadas pela condição desta doença neurodegenerativa que dificulta a execução dos movimentos e a perda de força muscular.
Nesta edição da Web Summit, Hawking lança a questão a todos: a inteligência artificial pode ser a maior conquista de sempre?
Fonte: Observador (https://goo.gl/z7msqu)