Estreia segunda-feira, dia 27 de novembro, na EB1 JI da Quinta Grande (em Lisboa), um projeto pioneiro da Associação Salvador – o Teatro de Marionetas “Casa da Árvore – a inclusão nas nossas mãos”. Esta ação, inserida no âmbito do projeto da sensibilização em escolas, pretende educar para a inclusão e valorização da diferença, desmistificando preconceitos, de modo a prevenir o bullying e a discriminação das pessoas com deficiência.
Este projeto piloto abrange inicialmente algumas escolas de Lisboa, sendo que em 2018 a peça poderá chegar a escolas de todo o País.
Criada pela atriz e marionetista Ângela Ribeiro em conjunto com a Associação Salvador, a peça conta a história da Olivia e do Isaque que querem construir uma casa na árvore, mas há um problema: como poderá o Isaque subir à árvore se ele tem uma cadeira de rodas. Com mais amigos decidem meter mãos à obra para arranjar uma solução. “Casa da árvore – a inclusão nas nossas mãos” é uma história de amizade, coragem e imaginação que, como tantas outras, incutirá uma atitude de respeito e não-preconceito.
Recorrendo a personagens e contextos com os quais as crianças se identifiquem, será criada uma maior empatia que irá facilitar a transmissão de conceitos como o respeito e valorização da diferença, os direitos universais e o poder que cada um tem para gerar mudança no mundo.
A Associação Salvador tem vindo a desenvolver, desde 2008, palestras de sensibilização em escolas dirigidas aos alunos do 3º Ciclo e Ensino Secundário, tendo já alcançado cerca de 10.000 jovens. O novo desafio pretende chegar à faixa etária dos 5 aos 7 anos, pois é um público com enorme potencial como futuros agentes de mudança na sociedade.
No mundo de fantasia das marionetas, tudo é possível. E num mundo sem discriminação também. É por isso que a Associação Salvador vai levar ‘a palco’ a peça “Casa da Árvore – a inclusão nas nossas mãos”, um teatro de marionetas que vai não só entreter, mas também educar os mais pequenos.
Este é um projeto cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos pelo INR, I.P. e pelo Unibanco, entidades sem as quais não seria possível a sua realização.
